O primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, quer um aumento máximo do preço da eletricidade de 2% no próximo ano. A troika insiste para que o Governo «reduza substancialmente» as rendas na energia.
Segundo o jornal «Sol», que cita fonte governamental, o Executivo não vai ceder na questão das rendas excessivas, apesar das pressões que se fazem sentir da EDP, mais propriamente por parte do seu presidente, António Mexia e Eduardo Catroga.
O antigo secretário de estado da energia defendia que com os contratos atuais o crescimento dos preços da eletricidade não seria inferior a 11%.
Henrique Gomes preparava-se para dizer isso mesmo numa conferência de imprensa no ISEG, mas foi travado pelo ministro da Economia e que, segundo o «Sol», acabou por levar à demissão do secretário de Estado.
Agencia Financeira